quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Eu quero saber o que é amor


Eu tenho que tomar um pouco de tempo
Um pouco de tempo para pensar sobre as coisas
É melhor eu ler nas entrelinhas
No caso de eu precisar dele quando eu estou mais frio

Na minha vida houve mágoa e dor
Eu não sei se eu posso encarar isso de novo
Não posso parar agora, Viajei tão longe
Para mudar esta vida solitária

Eu quero saber o que é amor
Eu quero que você me mostre
Eu quero sentir o que é amor
Eu sei que você pode me mostrar

Eu vou levar um pouco de tempo
Um pouco de tempo para olhar ao meu redor
Eu não tenho lugar para se esconder
Parece que o amor finalmente me encontrou

Na minha vida houve mágoa e dor
Eu não sei se eu posso encarar isso de novo
Eu não posso parar agora Viajei tão longe
Para mudar esta vida solitária


Vamos falar sobre o amor
Eu quero saber o que é amor, o amor que você sente por dentro
Eu quero que você me mostrar, e eu estou me sentindo muitoamor
Eu quero sentir o que é amor, não, você simplesmente não consegue esconder
Eu sei que você pode me mostrar.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Deus está contigo...

Se estás oprimido, triste, inseguro à beira do abismo.
Tenho uma saída para você; - Jesus Cristo quer te ajudar!
Segure firme em sua mão, deixe ele te guiar.
Seu caminho se encherá de luz, você nunca mais tropeçará nas pedras plantadas a sua frente.
O senhor Deus te vestirá com armadura do céu, inimigo algum ousará te enfrentar!
Credes tão somente nele, e serás um vencedor!
Deus é vida, Deus é amor! - levante das cinzas e dê glórias a Deus, e seja um guerreiro de Deus!!!

Edicléia Maria Araújo

sábado, 4 de dezembro de 2010

Mas uma benção ...

Um novo passo em minha vida, - meio que sem querer mas aconteceu. Mais uma vez fui abençoada com a graça de ser mãe.
Um novo ser a caminho, uma nova vida concebida de um amor verdadeiro! - uma benção dos céus!!!
Me sinto honrada por ser portadora de uma vida. Me sinto feliz por mais uma vez poder dar a luz .
Quantas mulheres gostaria de estar em meu lugar e não podem, por terem seus ventres "secos". 
Ser mãe é a maior benção concedida por Deus a uma mulher. Pobres daquelas que não tiveram seus ventres abençoados.

*Obrigada meu Deus, - abençoe esta nova vida que está a caminho, conceda-a muita saúde. E que possamos nos unir ainda mais com a chegada deste anjo em nossas vidas. Que esta família saiba sempre entender a grandeza do seu amor por nós. Que este anjo enviado por ti, venha ser mais uma luz em nossas vidas!


Edicléia Maria Araújo

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Os olhos de uma mulher...

      O que realmente se passa no intimo ser de uma mulher?
      Quem poderá responder:
      O que se esconderá por traz de tanta doçura?
Um belo e alegre sorriso, gestos meigos, palavras bonitas...
Mas um tenebroso e desconhecido mundo em seu interior.
Alguém realmente conhece alguém verdadeiramente? - não, com certeza não!
Estranho universo esse, terra que não se pisa.
Podendo mostrar uma coisa e o coração outra.
Mas há um pequeno detalhe que muitos se esquecem de observar;
Os olhos nunca mentem, mesmo as palavras dizendo algo os olhos dizem o contrário.
Se os lábios deslizam um esbelto sorriso, os olhos indagam tristeza. Mostrando o verdadeiro lado da moeda!
Sentimentos ocultos, coisas mau resolvidas, talvez no passado quem sabe?!
Mulher; um ser estranho, muitas vezes fingida. 
Em busca de um novo horizonte, "esquece o que lhe é incomodo" já que sofrera por tal!
Segue seu caminho talvez com o coração à sangrar e sem poder dividir sua dor. 


Edicléia Maria Araújo

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Oração de Gratidão

Obrigada meu Deus, por tudo que me concedestes até o dia de hoje! - sei que não sou merecedora de tuas bençãos, pois sou muito errante.
Mas o senhor em sua infinita misericórdia sempre me socorreu.
Em minhas maiores angustias o senhor sempre se fez presente a meu favor.
Te agradeço meu pai, e não me canso de agradecer todos os dias e todos os momentos por existires na minha vida, pois sem ti não serias nada neste mundo cruel de dor e pecado!
-Obrigada por ter me concedido meus três filhos, - cuide sempre de cada um deles dando-os saúde sabedoria e obediência!
-Obrigada pelo esposo que me preparaste, - tome-o nas tuas mãos guiando-o sempre por caminhos iluminados, guardando-o e livrando-o de todo o perigo e de todo o mau.
-Obrigada pela minha vida, - esteja sempre junto a mim, guiando meus passos para que eu nunca venha tropeçar em nenhuma pedra. Me dê sempre força e saúde pra seguir minha jornada, cumprindo com minhas obrigações sem desanimar. Venha sempre abençoar meu lar e minha família, senhor que seja um lar de amor, paz e muito respeito. Senhor venha suprir nossas necessidades a cada dia, abênçoa o pai o pão que nos alimenta a cada dia sem nunca deixar faltar.
-Obrigada, meu Deus pelos seres que me puseram no mundo, meu pai e minha mãe, - derrama suas bençãos sobre eles!!!
-Obrigada por todos os meus familiares, senhor supra a necessidade de cada um.
-Obrigada meu pai celestial, pelo trabalho, - senhor abra as portas da prosperidade a nós!!!
-AMÉM !!!

Edicléia Maria Araújo

sábado, 11 de setembro de 2010

Um dia hei de encontrar-te...

Um caminho, uma luz, um desejo.
Ando em meio a tormenta,
Quantos calos ainda ferirão meus pés,
Liberdade aclamada e conquistada,
Mas o estalo do chicote ainda corta a minha alma,
Punhos feridos, do castigo as marcas,...
Em busca de algo que nem sei o que é,
Mas saberei quando encontrar,
Tantas pedras levantadas,
Não se vê as matas, nem os lagos, nem os rios...
Não se pode respirar o ar puro e frio,
Um preço alto a pagar,
Por um pedaço de pão,
Em uma selva de pedra, uma prisão!
Não era essa liberdade que tinha lá no sertão.
Caminho longo,
No coração a esperança,
A ela dei um nome,
Minha "SIRIEMA" um dia vou te encontrar!!!

Edicléia Maria Araújo

TRAGÉDIA NO LAR





Na Senzala, úmida, estreita,
Brilha a chama da candeia,
No sapé se esgueira o vento.
E a luz da fogueira ateia.
Junto ao fogo, uma africana,
Sentada, o filho embalando,
Vai lentamente cantando
Uma tirana indolente,
Repassada de aflição.
E o menino ri contente...
Mas treme e grita gelado,
Se nas palhas do telhado
Ruge o vento do sertão.
Se o canto pára um momento,
Chora a criança imprudente ...
Mas continua a cantiga ...
E ri sem ver o tormento
Daquele amargo cantar.
Ai! triste, que enxugas rindo
Os prantos que vão caindo
Do fundo, materno olhar,
E nas mãozinhas brilhantes
Agitas como diamantes
Os prantos do seu pensar ...
E voz como um soluço lacerante
Continua a cantar:
"Eu sou como a garça triste
"Que mora à beira do rio,
"As orvalhadas da noite
"Me fazem tremer de frio.
"Me fazem tremer de frio
"Como os juncos da lagoa;
"Feliz da araponga errante
"Que é livre, que livre voa.
"Que é livre, que livre voa
"Para as bandas do seu ninho,
"E nas braúnas à tarde
"Canta longe do caminho.
"Canta longe do caminho.
"Por onde o vaqueiro trilha,
"Se quer descansar as asas
"Tem a palmeira, a baunilha.
"Tem a palmeira, a baunilha,
"Tem o brejo, a lavadeira,
"Tem as campinas, as flores,
"Tem a relva, a trepadeira,
"Tem a relva, a trepadeira,
"Todas têm os seus amores,
"Eu não tenho mãe nem filhos,
"Nem irmão, nem lar, nem flores".
A cantiga cessou. . . Vinha da estrada
A trote largo, linda cavalhada 
De estranho viajor,
Na porta da fazenda eles paravam,
Das mulas boleadas apeavam
E batiam na porta do senhor.
Figuras pelo sol tisnadas, lúbricas,
Sorrisos sensuais, sinistro olhar,
Os bigodes retorcidos,
O cigarro a fumegar,
O rebenque prateado
Do pulso dependurado,
Largas chilenas luzidas,
Que vão tinindo no chão,
E as garruchas embebidas
No bordado cinturão.
A porta da fazenda foi aberta;
Entraram no salão.
Por que tremes mulher? A noite é calma, 
Um bulício remoto agita a palma 
Do vasto coqueiral.
Tem pérolas o rio, a noite lumes,
A mata sombras, o sertão perfumes,
Murmúrio o bananal.
Por que tremes, mulher? Que estranho crime,
Que remorso cruel assim te oprime
E te curva a cerviz?
O que nas dobras do vestido ocultas? 
É um roubo talvez que aí sepultas?
É seu filho ... Infeliz! ...
Ser mãe é um crime, ter um filho - roubo! 
Amá-lo uma loucura! Alma de lodo,
Para ti - não há luz.
Tens a noite no corpo, a noite na alma, 
Pedra que a humanidade pisa calma, 
— Cristo que verga à cruz!
Na hipérbole do ousado cataclisma
Um dia Deus morreu... fuzila um prisma
Do Calvário ao Tabor!
Viu-se então de Palmira os pétreos ossos, 
De Babel o cadáver de destroços 
Mais lívidos de horror.
Era o relampejar da liberdade
Nas nuvens do chorar da humanidade,
Ou sarça do Sinai,
— Relâmpagos que ferem de desmaios...
Revoluções, vós deles sois os raios,
Escravos, esperai! ...
Leitor, se não tens desprezo
De vir descer às senzalas,
Trocar tapetes e salas
Por um alcouce cruel,
Que o teu vestido bordado
Vem comigo, mas ... cuidado ...
Não fique no chão manchado,
No chão do imundo bordel.
Não venhas tu que achas triste 
Às vezes a própria festa. 
Tu, grande, que nunca ouviste 
Senão gemidos da orquestra
Por que despertar tu'alma, 
Em sedas adormecida,
Esta excrescência da vida
Que ocultas com tanto esmero?
E o coração - tredo lodo,
Fezes d'ânfora doirada
Negra serpe, que enraivada,
Morde a cauda, morde o dorso
E sangra às vezes piedade,
E sangra às vezes remorso?...
Não venham esses que negam
A esmola ao leproso, ao pobre.
A luva branca do nobre
Oh! senhores, não mancheis...
Os pés lá pisam em lama,
Porém as frontes são puras
Mas vós nas faces impuras
Tendes lodo, e pus nos pés.
Porém vós, que no lixo do oceano
A pérola de luz ides buscar,
Mergulhadores deste pego insano
Da sociedade, deste tredo mar.
Vinde ver como rasgam-se as entranhas
De uma raça de novos Prometeus,
Ai! vamos ver guilhotinadas almas
Da senzala nos vivos mausoléus.
— Escrava, dá-me teu filho!
Senhores, ide-lo ver:
É forte, de uma raça bem provada,
Havemos tudo fazer.
Assim dizia o fazendeiro, rindo, 
E agitava o chicote...
A mãe que ouvia 
Imóvel, pasma, doida, sem razão! 
À Virgem Santa pedia 
Com prantos por oração;
E os olhos no ar erguia 
Que a voz não podia, não.
— Dá-me teu filho! repetiu fremente
o senhor, de sobr'olho carregado.
— Impossível!...
— Que dizes, miserável?!
— Perdão, senhor! perdão! meu filho dorme...
Inda há pouco o embalei, pobre inocente,
Que nem sequer pressente
Que ides...
— Sim, que o vou vender!
— Vender?!. . . Vender meu filho?!
Senhor, por piedade, não
Vós sois bom antes do peito
Me arranqueis o coração!
Por piedade, matai-me! Oh! É impossível
Que me roubem da vida o único bem!
Apenas sabe rir é tão pequeno!
Inda não sabe me chamar? Também
Senhor, vós tendes filhos... quem não tem?
Se alguém quisesse os vender
Havíeis muito chorar
Havíeis muito gemer,
Diríeis a rir — Perdão?!
Deixai meu filho... arrancai-me
Antes a alma e o coração!
— Cala-te miserável! Meus senhores,
O escravo podeis ver ...
E a mãe em pranto aos pés dos mercadores
Atirou-se a gemer.
— Senhores! basta a desgraça
De não ter pátria nem lar, -
De ter honra e ser vendida
De ter alma e nunca amar!
Deixai à noite que chora
Que espere ao menos a aurora,
Ao ramo seco uma flor;
Deixai o pássaro ao ninho,
Deixai à mãe o filhinho,
Deixai à desgraça o amor.
Meu filho é-me a sombra amiga
Neste deserto cruel!...
Flor de inocência e candura.
Favo de amor e de mel!
Seu riso é minha alvorada, 
Sua lágrima doirada
Minha estrela, minha luz! 
É da vida o único brilho 
Meu filho! é mais... é meu filho 
Deixai-mo em nome da Cruz!...
Porém nada comove homens de pedra,
Sepulcros onde é morto o coração.
A criança do berço ei-los arrancam
Que os bracinhos estende e chora em vão!
Mudou-se a cena. Já vistes
Bramir na mata o jaguar,
E no furor desmedido
Saltar, raivando atrevido.
O ramo, o tronco estalar,
Morder os cães que o morderam...
De vítima feita algoz,
Em sangue e horror envolvido
Terrível, bravo, feroz?
Assim a escrava da criança ao grito
Destemida saltou,
E a turba dos senhores aterrada
Ante ela recuou.
— Nem mais um passo, cobardes!
Nem mais um passo! ladrões!
Se os outros roubam as bolsas,
Vós roubais os corações! ...
Entram três negros possantes, 
Brilham punhais traiçoeiros... 
Rolam por terra os primeiros 
Da morte nas contorções.
Um momento depois a cavalgada 
Levava a trote largo pela estrada 
A criança a chorar.
Na fazenda o azorrague então se ouvia 
E aos golpes - uma doida respondia 
Com frio gargalhar! ...
                Castro Alves

O Laço de Fita

  Não sabes crianças? 'Stou louco de amores...

Prendi meus afetos, formosa Pepita.
Mas onde? No templo, no espaço, nas névoas?!
Não rias, prendi-me
Num laço de fita.
Na selva sombria de tuas madeixas,
Nos negros cabelos da moça bonita,
Fingindo a serpente qu'enlaça a folhagem,
Formoso enroscava-se
O laço de fita.
Meu ser, que voava nas luzes da festa,
Qual pássaro bravo, que os ares agita,
Eu vi de repente cativo, submisso
Rolar prisioneiro
Num laço de fita.
E agora enleada na tênue cadeia
Debalde minh'alma se embate, se irrita...
O braço, que rompe cadeias de ferro,
Não quebra teus elos,
Ó laço de fita!
Meu Deus! As falenas têm asas de opala,
Os astros se libram na plaga infinita.
Os anjos repousam nas penas brilhantes...
Mas tu... tens por asas
Um laço de fita.
Há pouco voavas na célere valsa,
Na valsa que anseia, que estua e palpita.
Por que é que tremeste? Não eram meus lábios...
Beijava-te apenas...
Teu laço de fita.
Mas ai! findo o baile, despindo os adornos
N'alcova onde a vela ciosa... crepita,
Talvez da cadeia libertes as tranças
Mas eu... fico preso
No laço de fita.
Pois bem! Quando um dia na sombra do vale
Abrirem-me a cova... formosa Pepita!
Ao menos arranca meus louros da fronte,
E dá-me por c'roa...
Teu laço de fita.


                                                CASTRO ALVES
                                  

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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Aqui é meu lugar!!!

Aqui; onde mora o amor! 
Onde o verde é mais verde,
A água é pura e limpa,
A terra tem cheiro de vida!
Os animais harmoniosamente vivem uns com os outros,
Se pode pisar com os pés descalços,
O vento sopra manso e suave,
O céu é mais próximo do chão,
Deus é tão presente, em tudo que se vê.
A pureza da vida, tão sublime e simples,
Onde não existe tristeza,
Onde mau nenhum pode reinar,
Divindade que pintor algum conseguiu pintar em suas telas,
Perfume nobre que jamais será igualado,
Onde a morte é apenas o renovo; 
Coração selvagem, pulsando em um peito matuto, envolvido por uma alma majestosa!
Livre, Livre, Livre...
Quem aqui viveu, nunca mais esqueceu,
Se teve que partir, sonha um dia voltar!
Aqui tudo se tem,.. 
Amor e respeito, palavras sagradas nesse chão!
Meu lugar, meu sertão!!!


Edicléia Maria Araújo



domingo, 29 de agosto de 2010

A Boa Semente


Semear, semear e semear...- é o que sempre se ouve dizer.
Mas será que todos semeiam como dizem?- falar é sempre fácil, fazer é que são elas.
Neste mundo tão envolvido pela violência, encontrar uma terra fértil para se cultivar uma boa semente, está ficando cada vez mais difícil.
Quando enfim temos onde semear e cultivar a semente tão preciosa do fruto mais valioso..., uma vitória a mais acrescentamos em nossa vida.
Saber que do nosso trabalho possamos colher doces frutos, frutos esse que nos permiti viver com a certeza de um dia termos nos feitos importantes na vida de alguém,  assim como para nós mesmo!!!

Edicléia Maria Araújo

Um caminho pra sonhar

Escuridão, noite sombria! - o desejo de um novo dia.
Minutos tão longos que mais parecem eternos...
Um lindo clarear bem lá na frente, iluminando a penumbra de um caminho doloroso e triste.
Forças tenebrosas tendem a dificultar a caminhada, muitas vezes parece estar tão longe essa luz que a vontade de desistir no meio da jornada incendeia o pensamento.
Mas as possibilidades de sorrir lá adiante são tantas que  esquecer a dor e a tristeza se torna fácil, para assim ter forças para seguir em frente.
Belo caminho, lindas flores perfumadas! - uma luz tão forte com a capacidade de derrotar  a escuridão, vai aos poucos invadindo e iluminando todo o caminho para não tropeçar nas possíveis pedras, postas adiante...
Visto que as forças ocultas do mal nunca se dão por vencidas, tendem sempre a dificultar o caminho. Mas esquecem que a frente tem um ser soberano que  em seu esplendor  clareia a estrada.
Posto que o sonho nunca morre no caminho, sempre tende a chegar em seu destino!
Em busca de um novo amanhã, sonhando! - coração machucado pela as lanças do inimigo! - dor cruel...
Erros pelo caminho cometidos! - lição de vida! - olhe sempre aonde pisas, para não tropeçar na mesma pedra duas vezes...
Sobreviver a batalha! - Tempo! - passa tão lento, mas não apaga as marcas deixadas; ameniza!
Contentamento! - Feliz aquele que sorri das marcas que o tempo deixou! - pois prevaleceu o amor!!!

Edicléia Maria Araújo

terça-feira, 27 de julho de 2010

Desistir jamais...


 Sou menina na alma em um corpo de mulher, tentando sobreviver a tantas provações.
Correndo em busca de algo que complete o meu ser, me perdi.
Quando pensei ter encontrado, fui traída.
Não desisti! 
Muitas pedras no caminho, muitos tombos eu levei...
Sempre barreiras a serem quebradas, muitas batalhas  eu venci...
Caminho difícil, espinhos me feriram...
Sangrando eu segui...
Desespero me cercava, tristes noites eu chorei...
Lágrimas de sangue meu rosto molharam...
Minha busca continuei...
Olhos de esperança sempre a brilhar,
Pois minha fé em Deus é tamanha, que à minha alma alimenta,
Dando me forças para minha jornada cumprir.


Edicléia Maria Araújo

segunda-feira, 26 de julho de 2010

É Lindo O Nosso Amanhã...


Uma a uma, as pedras encontradas em nossos caminhos, estão sendo colocadas lado a lado formando uma linda passarela para que possamos juntos caminharmos de mãos dadas em um futuro tão próximo!
Diversas barreiras a ser quebradas, espinhos retirados.
Magníficas as flores por nós cultivadas!
Árvores de tão nobres frutos, doces frutos colheremos.
Sonho lindo contemplado!
De mãos dadas seguiremos,
Na alegria e na dificuldade, 
Sempre em busca de novos horizontes,
Com a certeza de que vitoriosos somos, pois a esperança permanece em nossos corações !
Amor, lindo amor como as belas flores que nosso caminho enfeitam. Tão prazeroso é o aconchego de sua alma, de nossa alma !!!
Divino o nosso amanhã!!!

Edicléia Maria Araújo


Tudo vai ficar bem...

Cansado caminho, tão pequena criatura já pusestes a sofrer.
Não há mau que dure para sempre!
Em busca de um sonho, um amor!
Muitas pedras no caminho, quantas quedas a derrubou.
Dias de sol se foram, o frio chegou!
Tormentas, tantas que não se pode contar.
A luz quase se apagando em uma alma cheia de dor.
Onde estás minha luz, onde ?- por que foges de mim?
Busco-te para que meus dias se alegram.
Lágrimas como chuva, molham meu coração;
Pois só em ti  encontro consolo e salvação!
Tamanho é meu penar, 
Num deserto sem fim,
Coragem sempre avante, 
Para um lindo e novo amanhecer.
As vezes cansaço vem, 
Em meio a tanto sofrer,
Pensando no amanhã, volto a correr.
Não há tempestade que dure pra sempre,
Sempre há um novo amanhecer,
Dificuldades existem para nos provar,
Se firmes até o fim,
Um lindo dia ensolarado nascerá!!!

Edicléia Maria Araújo

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Um passo a mais...



As vezes é tão difícil seguir adiante, tantas barreiras, tantas dificuldades, tantos sentimentos a serem superados.
No horizonte uma imensidão desconhecida a ser desbravada. Oportunidades, bem ali na frente; - no entanto é preciso dar apenas um passo em sua direção, mas atravessar a porta para o desconhecido não é nada fácil. 
Uma luta travada dentro de si, um desejo enorme de vencer mas, falta atitude. 
Como vencer tantos medos? - como seguir tendo tanta dificuldade para caminhar? - a necessidade de ser necessária, sentir-se importante, ser independente, ser alguém acima de tudo.
Quando bate a necessidade de ir em frente, mas não se tem atitude, começa-se então a desmoronar-se por dentro, o sentimento de impotência se apodera e tão rapidamente deixando em cacos um ser que a pouco explodia em si a alegria de viver, mas que agora se sufoca em angustia, tristeza por não ter forças suficiente para derrotar tantos fantasmas dentro de si. Uma velha parede precisando ser restaurada! 
Um grito de socorro ecoando em sua alma, coração desnorteado sem saber se pulsa ou para de uma vez. Um grito que não sai em alto som.
A luta constante para permanecer de pé é exaustiva, pois não se abre com ninguém. Carrega consigo um enorme desejo de falar, falar daquilo que sente, o que se passa dentro do seu coração, - tendo essa dificuldade de falar, de se abrir tudo se torna tão mais difícil. Como tornar-se um novo ser se, as traças ainda a consomem?
O choro em sua alma estampa as lágrima em seu triste semblante, que a cada dia se desfalece um pouco mais. Olhar cabisbaixo, insegurança, - olhos tristes pedindo por ajuda; - uma criança pedindo para segurar-lhe as mãos e ser amparada. Apenas um minuto de atenção!!!


Edicléia Maria Araújo




sexta-feira, 18 de junho de 2010

Um Novo Caminho e uma Esperança...

Num peito um coração pulsando, coração pequeno e sofredor. 
Que desde cedo aprendeu amar; e juntamente com o amor a dor. 
Procurando um ninho para sonhar, encontrou em seu caminho muito espinho. 
Passando por espinhos que lhe feriram a alma, feridas profundas tirando lhe a calma. 
Um rastro sofrido mostra sua história, de um ser pequeno em busca de glória. 
Uma vida, uma caminhada dura, amores e desamores, feridas abertas sangrando que no peito vão deixando a imensa dor da saudade. 
Saudade quando vem, machuca e faz sofrer; quando perto do peito não se tem o bem querer. 
Um bem que de suas entranhas nasceu, mas o destino traiçoeiro outros caminhos teceu. 
Uma nova história se inicia, um novo caminho a trilhar , com a esperança de um dia, o bem querer encontrar... 


Edicléia Maria Araújo

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Ser Livre...


Um ser quase invisível em um mundo tão grande, mas que carrega no peito a saudade de um tempo que não volta mais. 
Antes solta feito um pássaro livre a voar, hoje prisioneira entre paredes de pedra. Restando daqueles bons tempos apenas a lembrança!
O vento a soprar os seus longos cabelos, enquanto cavalga pelos verdes campos sem temer o tempo. A doce sensação de estar voando em um galope para o infinito tentando alcançar o horizonte que teima em se afastar cada vez mais. O cheiro do mato verde, o pio dos pássaros na mata, o ar puro, a água fresca da nascente, os animais selvagens circulando pelos caminhos quase nunca frequentados pelo homem, - a natureza selvagem hoje presa no peito gritando por socorro para ser libertada  e seguir o seu destino. Vivendo na cidade, um bicho do mato não é e nem nunca será feliz. Lá no mato sou livre, sou parte daquele mundo," lá no matou sou doutora " aqui na cidade não passo de uma " caipira " . Liberdade, a liberdade que falo não é a de andar por ai, ir e vir quando bem lhe vier sem dar satisfação a quem quer que seja, não, não é essa, - é estar livre na alma, é sentir que fazemos parte de algo que nos completa o espírito, é saber que somos importantes pelo simples fato do prazer explodindo dentro do peito, o prazer de sentir os pés descalço na terra molhada com a água da chuva, de correr agarrada à mão da mãe, - a natureza, A TERRA.
A vida na cidade não é pra mim um prazer, aqui eu não sou nada, aqui não se tem amigos, aqui tudo é falso ou quase tudo, - no sertão tudo é de uma amizade verdadeira, pois tudo que a mãe nos oferece é puro, é de tudo o melhor, - lá eu sou feliz!!! - lá eu sou livre!!!


Edicléia Maria Araújo

quarta-feira, 9 de junho de 2010

O TEMPO PAROU...

Tudo mudou tão rapidamente quando você partiu e a porta se fechou. Tudo mudou, as cores simplesmente desapareceram diante de meus olhos, um cinza escuro tomou conta do meu universo, o tempo simplesmente não passa. Nada existe sem a sua presença, o céu não tem mais aquele lindo azul enfeitado com o brilho ofuscante das estrelas, o luar não tem o lindo sorriso que alegra as noites, o sol nem aparece. A delicada brisa se tornou um vento tão frio que congela a alma.
Aqui neste cantinho que nos foi concedido para ser o nosso ninho, não tem o mesmo calor de antes, ficou tão espaçoso. Onde estará agora meu doce amor, quisera ter asas para a teu encontro voar e nos teus fortes braços pousar. Sem tu amado meu, não tenho porque viver, pois a dor que me consome o peito é tão grande que me falta o ar, e só a tua presença me faz respirar.
Os segundos vão passando tão devagar, que um dia longe de ti é o mesmo que um ano, perco a razão.
És meu esteio, meu porto seguro, em ti confio minha vida!

Edicléia Maria Araújo